AVISO AOS NAVEGANTES:
Aqui está sendo postada uma fanfic de Harry Potter, com ship Draco/Harry.
Não gosta? Não leia.
Gosta? Seja bem vindo e, por favor, comente!
Sim, essa é a mesma fic que estava sendo postada no fanfiction.net.
Saí de lá, pois o site não me deixava adicionar novos capítulos nem escrever uma nova história, mesmo depois de fazer outro profile e enviar inúmeros emails pedindo ajuda ao suporte. Espero ver todos os meus leitores do outro site, aqui!
Sejam todos muito bem vindos!
A quem ainda não leu, os capítulos se encontram organizados no Arquivo, por número e nome. Estejam à vontade para dar opiniões.
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Capítulo Doze!
Weee, nem demorei tanto dessa vez, demorei? Bem aí está, cap 12 com todas as suas lindas treze páginas. Um pouco sobre as consequencias da guerra sobre os soldados dela. Ninguém sai ileso de uma.
Aguardem por muita confusão, ciúme, discussão, dança e elegancia no capítulo 13 ! =D
Espero que gostem!
- Capítulo 12 -
Cicatrizes de Guerra
“Não há ninguém que possa auto-absolver-se; aquele que se proclama absolutamente inocente perante os outros, não o é na sua consciência.”
Séneca (Sobre a Ira)
“Não! Você está morto!”
A risada alta ecoou pelas pedras do lugar. Um riso morto. Não havia nele nem mesmo malícia. Só uma sensação gelada que lhe penetrava pelos ossos.
“Eu, morto? Você não aprendeu ainda, pequeno Draco? Eu não posso ser morto, não importa quantas vezes, eu sempre vou voltar.”
A mão branca segurou o queixo moreno e o direcionou para ele com um sorriso de bestial satisfação, o toque quase um carinho, um afago da própria morte. O loiro encarou os orbes verdes, ofegante.
“Eu disse que ia voltar, não disse? Algum último sentimento a compartilhar?”
O sadismo daquela voz penetrava-lhe nos ossos. Ele estava algemado em algemas de ferro, preso, sem varinha, inútil. A poucos metros estava Harry, a mão de giz segurando-lhe o queixo parecia tão errada ali. Draco queria torturar aquele monstro até fazê-lo gritar, até que ele nunca mais pudesse tocar o moreno assim de novo, tocar o que lhe pertencia, o que era apenas bom demais para ele. Encararam-se, em suspense. O louro de olhos muito abertos. O verde era um torvelinho de emoções, entre elas a acusação clara da última noite em que o vira, a acusação fria, cheia de veneno que parecia paralisá-lo muito mais do que aquelas algemas.
“Eu odeio você.”
Voldemort sorriu como se a declaração do moreno fosse uma deixa. Draco sentiu gelo entrar-lhe pelas veias. O moreno o odiava mais do que aquele monstro. Seria possível? O monstro ergueu a varinha. O sonserino gritou junto com ele.
Abriu os olhos para fitar o teto de madeira acima. A respiração estava alterada, a pele suada e cada cicatriz em seu corpo doía infernalmente, contudo não tanto quanto queimava o braço esquerdo. Automaticamente checou os pulsos procurando pelas marcas das algemas de ferro que sentia formigarem ali. Mas é claro que fazia muito tempo que elas não estavam mais em sua pele. Sentou-se, jogando as pernas para fora da cama e afundou os dedos nas mechas arfando.
“Maldição” rosnou.
Aquela tinha sido a décima versão do mesmo sonho. Ao menos nesse, Potter não era Voldemort. Estremeceu. Cada célula em seu corpo se lembrava daquele nome. Ele tinha garantido que assim fosse. Ainda resmungava quando se enfiou debaixo do chuveiro, raivoso, tentando tirar de si a sensação daquele sonho para poder despertar para o dia de trabalho que o esperava. Devia saber que eles voltariam. É claro que voltariam.
g
“Harry...”
O toque suave em seu ombro causou uma reação imediata.
Já estava com a varinha em punho apertada na garganta alva antes de se dar conta de onde estava. Ginny o olhava com surpresa. Baixou a mão imediatamente.
“Ginny, me desculpe” pediu com o cenho franzido em arrependimento.
A ruiva sorriu ainda meio trêmula e ele percebeu que realmente a havia assustado.
“Está tudo bem. Acho que é o que eu ganho por chegar de fininho em um auror”. Retribuiu o selinho que ela lhe deu e uma mão gorducha se agarrou às mechas avermelhadas. Sua esposa riu e pegou os dedinhos entre os seus.
“Eu só ia perguntar se não quer deixar esse toquinho comigo e ir se vestir. Vai se atrasar para o trabalho”.
O moreno pareceu só então se dar conta da hora. Ele estivera fitando as colinas ao longe com Teddy em seu colo como se esperasse que a paz daquele mundo que despertava e pudessem penetrar nele e inundá-lo. Ouviu um riso e olhou para o menino em seus braços. Os cabelos estavam espetados e vermelho vivo. Ginny estendeu os braços e Harry entregou a criança.
Enquanto olhava sentiu seu peito se aquecer. Ginny com o menino no colo reclama que ele estava muito pesado para aquilo, porém com olhos tão doces que a contradiziam completamente. A cena lhe era muito cara. O menino apenas riu e quando ela lhe apertou o nariz, este aumentou como uma pequena tromba e ele fez um som como se imitasse um elefante. O riso do menino e da mulher ecoou unido.
Seu afilhado estava passando a semana com eles a pedido do próprio auror. A presença dele o acalmava e no último mês havia sido difícil dormir. Seus pesadelos haviam conseguido muita matéria-prima fresca e tinham se tornado especialmente cruéis. Agora as faces dos mortos na guerra não apenas o acusavam de sua morte, mas também de traição. Tinha sido especialmente ruim naquela noite quando Remus o olhara com olhos mortos e dissera.
“Eu nunca pensei que de todas as pessoas, Harry, você seria desleal com a sua família. Como pude esperar que você pudesse dar uma família íntegra ao meu filho?”
E os olhos dele se tornaram os de mel tão seus conhecidos, porém por trás deles, um sorriso malicioso encimado por olhos prateados o encarava. Ah, sim. Ainda não sabia como conseguira mentir-lhe aquela noite e todas as vezes que a olhava ainda se perguntava como. Era como se toda vez em que fitava-lhe os olhos a culpa aumentasse mais um pouco.
“Harry, Harry, a hora.”
“Merda!” xingou, se adiantando para o quarto.
“Harry...” foi um tom de censura dessa vez. O moreno baixou os olhos para o menino que agora corria entre eles com um focinho de porco ao invés da tromba, gargalhando enquanto repetia.
“Merda, merda, merda!”
Harry encolheu os ombros e se conscientizou o bastante para fazer uma feição arrependida.
“Desculpe.”
Ginny suspirou e se abaixou para falar com a criança enquanto o moreno corria para o quarto. Estava atrasado.
Enquanto saía, já pronto, ouviu atrás de si:
“Tchau, padrinho.”
g
“Harry?”
O auror desviou os olhos do pequeno televisor colocado na estante do escritório e encontrou Adam parado a observá-lo com uma careta leve. O menino fora da Griffinória, um ano antes dele.
“Ainda com essa tevelisão?” indagou com desagrado.
“Televisão, Adam. Fala logo o que você quer.”
Adam o ignorou. Merlim. Trabalhar com amigos de infância às vezes era um problema. Ninguém nunca o ouvia naquele lugar! O garoto já mirava a televisão e Harry teve vontade de desligá-la, pois o que ele estivera vendo era...
“O loiro branquelo na tevelisão? Essa é nova!”
Torceu os lábios.
“Televi... Por que eu ainda me importo?” falou enquanto seu auror revirava os olhos.
Adam era certamente brilhante, porém de uma teimosia cristalina.
“É... Notícia sobre a indústria farmacêutica...” deu de ombros.
Eles estavam mostrando Malfoy enquanto ele saía da empresa e entrava no que parecia... Bem no que era um maybach. Ele parecia o mesmo desde sempre. Nenhum sinal da sua cachorrice, covardia, cara-de-pau, arrogância e... O assovio de Adam o tornou de volta ao seu abarrotado escritório de auror-chefe. O interior do carro de Malfoy devia ser maior que aquilo. Okay, ele estava exagerando, mas mesmo assim.
“Ele com certeza sabe como viver, até entre os trouxas.”
O tom admirado fez com que Harry perdesse a paciência e desligasse o televisor.
“Você veio aqui para falar de Malfoy?”
Inquiriu, cortante. O rapaz pareceu finalmente constranger-se com o tom do chefe e balançou a cabeça, sem jeito. Melhor assim. Diabos. Eles só o obedeciam quando estavam em treinamento, ou em uma missão, fora disso parecia que ele não conseguia se colocar no lugar de chefe. Ah não ser em raros momentos. Como esse.
“Não, senhor. Você tem visita.”
E dizendo isso, finalmente se afastou da porta, mostrando uma Hermione com um sorriso hesitante atrás dele. Ela acenou e o griffinório desanuviou a expressão.
“Está bem, Adam, você pode ir.”
O rapaz inclinou a cabeça e saiu. Harry se levantou e foi até a amiga, beijando sua face. Ela ainda estava com as vestes de trabalho e ele se perguntou por que ela não estava no hospital no meio da tarde.
“Entra, Mione. Desculpe se Adam te fez esperar.”
Falou enquanto fechava a porta e a garota sentava na cadeira desconjuntada e confortável de estofado vermelho em frente à escrivaninha.
“Não há problema, Harry.”
A cena o lembrou estranhamente de um passado no salão comunal de um jeito engraçado. Com um aceno da varinha, a garota conjurou duas garrafas de cerveja amanteigada sobre a mesa e empurrou uma para o amigo. O auror hesitou. Não tinha certeza se era uma boa idéia. E se precisassem dele em sua total forma?
“Não sei se eu devo, Mione.”
Ela revirou os olhos, parecia tão impaciente como se ele dissesse que não sabia se devia começar o dever de casa naquela noite. Isso só acentuou o tom de familiaridade.
“Você merece um descanso, vamos.”
Harry franziu a testa. Mione dizendo que alguém devia dar uma pausa no trabalho? Entretanto ele aceitou a garrafa e a abriu. Com tudo que vinha acontecendo ultimamente e com o sonho que tivera, aquilo com certeza iria ajudá-lo. Além do mais, ele não se atreveria a recusar nada para Hermione quando ela lhe dava aquele olhar. Beberam alguns goles em silêncio. A medibruxa não parecia interessada em contar o motivo da visita. Por fim o auror voltou a falar, usando de cautela para não parecer que a expulsava dali, sendo que sua vontade era perguntar o que diabos ela estava fazendo em seu escritório em horário de trabalho. Contudo não diria isso. Não era idiota. Até por que, não queria que ela sentisse que ele não gostava do fato de que ela estava ali. Ele gostava. Depois de todo aquele tempo, ela continuava sendo sua melhor amiga.
“Teve folga no hospital hoje?”
Ela assentiu, baixando a garrafa e ele lhe ofereceu um lenço que ela aceitou, secando os lábios.
“Essa tarde... Trabalhei de manhã e vou fazer plantão a noite.”
Ele fez uma careta de censura.
“Devia estar dormindo!”
A amiga deu de ombros. Céus, às vezes Hermione conseguia ser tão desleixada com ela mesma quanto era preocupada com os outros. Como podia? Ela faria dois, três plantões seguidos e ficaria sem dormir ou comer por horas e mais horas apenas para curar mais uma ferida, para estudar mais um minutinho um caso que ela precisava resolver só mais um pouquinho... Os pouquinhos dela terminavam com Rony indo buscá-la, exigindo que ela fosse para casa e a arrastando para o apartamento, forçando-a a dormir e cozinhando algo para ela. Isso deixava o amigo ruivo possesso e seu olhar lembrava à amiga exatamente isso, de quanto isso irritava o noivo dela.
“Não ia conseguir dormir... Não estou cansada agora. Só ia enlouquecer em casa tentando não fazer nada e ia acabar fazendo faxina. Eu descanso mais visitando os amigos.“ deu um sorriso divertido que Harry retribuiu, segurando para não rir. Ela era realmente impossível. Ele não podia competir. “Além disso, eu queria te ver.”
“Me ver?”
Ela assentiu outra vez, então apertou os lábios juntos enquanto o auror esperava pacientemente – ou ao menos tão paciente quanto podia – que ela tornasse a falar. A amiga ainda torceu os dedos e cutucou uma cutícula com a unha. Ele já estava quase falando de novo quando ela voltou a conversar.
“Harry, aconteceu alguma coisa, ultimamente?”
Surpreso, Harry sentiu o estomago descer um pouco enquanto tomava um gole da bebida como que para engolir a sensação ruim. Seria possível que ela...? Não, não faria sentido, ela sequer... Não. Fique calmo.
“Que coisa? Por que teria acontecido alguma coisa?”
Indagou. Parecia tranqüilo com seu melhor olhar inocente. Obra dos cinco anos de treinamento como auror e também – tinha que admitir – dos anos lidando com professores loucos para lhe dar uma detenção em Hogwarts. Os olhos castanhos da amiga lhe diziam que ela não havia acreditado. É claro que não. Ela via além da sua fachada de auror-chefe e de aluno inocente. Ela o fitava como se ele fosse um livro de runas que ela tentasse traduzir. Inspirou fundo, e parecia... Desapontada. Isso fez o bolo na garganta do moreno voltar.
“Eu não sei o que...” ela respondeu baixo. “Mas eu sei que alguma coisa aconteceu... Você não está bem, Harry. Ginny está preocupada. Diz que você tem chegado tarde em casa, que acorda cedo, que levanta durante a noite por causa de pesadelos, que não conversa mais direito com ela...” ela parou, como se não soubesse mais o que dizer.
O rapaz baixou os olhos para a bebida. Não havia como esconder. Ele nunca admitiria para ela o que era, mas também não podia esconder que era alguma coisa. Porém a forma como ela continuou, o que ela disse a seguir, fê-lo erguer os olhos com surpresa, franzindo a sobrancelha.
“Harry, foi algo com Ginny? Por que se foi algo assim, eu... Olha tem coisas que acontecem que simplesmente não...”
“Ginny?” Ele indagou, surpreso. Principalmente por que ela parecia... Bem, Hermione parecia culpada. E ele não entendia por que. Isso era completamente inédito. Por que sua amiga estaria se sentindo culpada sobre algo que poderia ter acontecido entre ele e a esposa? Ele é quem deveria estar se sentindo culpado! E por Morgana, ele se sentia. Hermione hesitou, fitando-o como se tentasse decidir o que a pergunta dele representava. O que quer que tenha visto pareceu aliviá-la e ela respirou mais livremente. Olhou para ele por sob seus cachos castanhos, então apertou os lábios, e o gesto foi mais leve dessa vez, menos intenso, menos cauteloso, mais preocupado.
“São os pesadelos? Está passando por uma fase ruim de novo?”
Ela indagou baixinho, estendendo a mão e tocando o pulso dele. Harry suspirou. Era a saída perfeita, é claro. Tudo que ele tinha que fazer era concordar. Uma parte significante da sua mente grunhiu ‘covarde’, mas naquele instante, vergonhosamente ele não se importava. Céus. Ele sentia que ia acabar explodindo como quase explodira sua tia Guida, de culpa. Ou como um daqueles bichos que Hagrid criara, misturados com caranguejos de fogo.
“Yeah... Você sabe que nunca foi fácil, Mione, às vezes só... As coisas se tornam piores. Tudo que eu preciso é de um pouco de tempo. Prometo.”
Ela ficou cautelosa de novo e Harry soube que o que quer que ela fosse dizer, ele não ia gostar.
“Harry... Você já repensou sobre... Bem, sobre falar com alguém sobre isso? Sobre todas essas emoções que você tem, confusas aí dentro?”
O auror estava certo. Ele desviou o olhar, fitando a Londres trouxa através de sua janela.
“Mione...” seu tom era cansado, ele suspirou. “Nós já conversamos sobre isso e não, eu não pretendo falar com ninguém.”
Ele a olhou como se colocasse um ponto final naquela conversa. De novo.
“Mas Harry...”
“Falar com alguém não vai trazer Remus de volta Hermione!” ele exclamou, levantando da sua cadeira, respirando com dificuldade, o maxilar travado. “Não vai trazer Tonks de volta, não vai trazer Sirius de volta, não vai trazer nenhum deles de volta!!! Não vai trazer...” ele mexeu em seus papéis de repente, toda a raiva de si mesmo que normalmente ficava guardada borbulhando pela sua pele. Jogou na frente dela na mesa, uma foto, uma foto de duas menininhas trouxas, gêmeas, penduradas no teto de sua casa, como dois mórbidos fantoches, com sorrisos costurados em sua face. Harry apertou o dedo na foto, conforme a amiga desvia o olhar, chocada.
“Não vai trazer nenhuma dessas vidas de volta.” Ele murmurou, largando-se na cadeira como se uma enorme tempestade tivesse passado e deixado a terra nua, cansada e ferida para trás. “Eles fizeram isso, Hermione, para chegar até mim, para ME afetar. Essas duas crianças... Usadas como bonecos, tratadas piores do que animais, deixadas para trás com um recado bem claro. Um recado pra mim. E enquanto eu não acabar com todos eles Hermione, eu não vou ter paz. Nunca. Você entende?” ele indagou, de maxilar trancado.
Os olhos castanhos da amiga estavam úmidos e ela tinha uma expressão de compaixão. Ela estendeu a mão, pousando sobre o pulso do amigo, enquanto sussurrava, baixo, mas com determinação.
“Você não pode se culpar por isso, Harry. Não pode se culpar pelo que esses psicopatas fazem... Eles...”
“Não. Hermione. Não tente.” Ele passou os dedos pelos cabelos, deixando-os ainda mais bagunçados do que o normal, e a olhou com seriedade e uma determinação ainda maior que a dela, ainda mais apaixonada. “Eles não vão ferir ninguém mais, ninguém mais. Não me interessa por quantas noites eu tenha que caçar, ou aonde eu tenha que ir. Eu VOU pegá-los, todos eles, um por um, e quando eu terminar, não vai ter sobrado um lacaio de Voldemort em toda a Grã-Bretanha. E se eu souber. Que há mais gente como eles, lá fora. Eu irei aonde for, até ter acabado com todos. Todos. Eles.”
Ele já estava de pé de novo a essa altura. Ela mordeu o lábio, então se levantou e foi até ele, abraçando-o. Tomou ao auror vários segundos para conseguir retribuir. Mas afinal ele exalou, envolvendo-a de volta.
“Mione... Você não entende as implicações. Não entende como eu tenho que tratar cada caso desses como se não fosse nada. Como eu não posso nunca expressar minhas emoções, eu não tenho permissão pra isso. Eles já fazem isso naturalmente, esperando que eu me desespere. Se eles souberem com certeza o quanto me afeta... Só vai piorar tudo. É por isso que eu tenho que me manter forte, e não posso me deixar fraquejar, nem mesmo na aparência, e se eu começar a freqüentar algum médibruxo desse tipo, Mione, eles vão saber, vão saber o quanto me afetam e isso eu não posso permitir.”
“Eu só queria...” a voz dela era frágil, ela respirou, voltando a soar como a forte e determinada Hermione que ele conhecia. “Eu só queria que você pudesse ter um pouco de paz. Mas eu entendo...” ela se afastou um pouco e pousou a mão no ombro dele, apertando-o confortantemente e sorriu de lado. “Você vai se sacrificar até quando?”
Ele lhe deu um sorriso encorajador, de volta.
“Falta pouco, Mione, falta muito pouco agora. Eles estão ficando desesperados, eu estou pegando cada vez mais membros em cada incursão. Ao que me concerne, só faltam cinco deles, e então talvez, eu possa respirar um pouco. Eu vou agüentar a barra. Eu sempre agüentei.” Então ele empurrou entre as sobrancelhas dela como para desfranzi-las da preocupação e sorriu mais largo. “Além disso, nesse meio tempo eu tenho minha medibruxa preferida para cuidar de mim.” Piscou.
Ela sorriu de volta, como em desistência e eles se afastaram. Ela sabia que o assunto estava encerrado. Harry podia ver que doía-lhe, que ele vivesse em constante tormenta. Mas ele era mais forte do que isso. E não ia se deixar arruinar por alguns pesadelos. Já fazia muito tempo que ele não era mais uma criança. Não podia simplesmente acordar de um pesadelo e correr para a cama dos pais, nunca pudera, não ia ser agora que ia fazê-lo, ele ia agüentar a barra e se manter lúcido para não terminar como o insano Crouch. Ele ia fazer justiça, garantindo que quando seus capturados fossem para o tribunal, houvesse imparcialidade no julgamento. E então... Talvez um dia... Talvez um dia ele pudesse ter paz. Mas não por agora. A garota voltou a falar, retomando sua atenção.
“Mas, enfim, não é por isso que eu estou aqui...”
Ele riu.
“Ah, não?? O que foi isso então, interrogatório rotineiro?”
Ela revirou os olhos.
“Bem, como você me disse que vai ficar bem, eu quero prova.”
Ele torceu os lábios.
“Que tipo de prova?”
Ela sorriu mais largo.
“Vá na festa amanhã.”
O animo do garoto desabou.
“Festa...?”
Hermione fez um muxoxo e assentiu.
“Sim. A festa beneficente que sua esposa está organizando.”
Declarou em tom acusatório. Ele franziu a testa, fazendo uma busca em sua memória. Festa, mas que diabos? Estranho como podia ser, não foi a voz de Ginny que lhe deu a resposta em sua cabeça, mas a de Malfoy. A cena que estivera vendo mais cedo, da entrevista dele, em que ele dizia que se sentia muito satisfeito em como o acordo com as empresas Malfoy de medicamentos tinha se saído bem, e que em homenagem uma festa seria dada, e o dinheiro das entradas da festa seria doado para hospitais necessitados. Harry teve que se segurar para não gemer em desespero. Seria POSSÍVEL que Malfoy tinha que estar presente em CADA momento de sua maldita vida??? Ah, claro que ele podia ter paz. Ainda mais com aquele loiro maldito parecendo persegui-lo a todo instante.
“Ah... Aquela festa...”
Respondeu, bobamente, ele sabia. Hermione pareceu compartilhar da sua opinião e cruzou os braços.
“Sim. Aquela festa. Olha, eu sei que você não é grande apreciador de festas e nem eu, mas é importante pra Ginny, nós falamos sobre isso, e além disso, eu tenho de ir, por ser chefe da equipe do St Mungus e tudo isso. Entãoooo, você podia fazer um favor a mim e a sua esposa e ir a essa festa.” Ela sorriu. “Ron vai estar lá, eu prometo.” Lançou-lhe um olhar pidão. Ele soltou o ar.
“Por que diabos Ginny está organizando uma festa para o Malfoy?”
Hermione torceu os lábios.
“Eu nem me lembrava que ele era um dos patrocinadores, obrigada.” Ele se segurou para não rir do desagrado dela. Ela nem imaginava. “Olha Harry, não é uma festa pro Malfoy, é uma festa em favor do Ministério da Saúde. Então, por favor, por favor, apenas vá à festa amanhã. Eu não me importo se você for de jeans e camiseta, só saia de casa um pouco!”
“É uma festa trouxa, você sabe.”
“É uma festa mista. A primeira em muito tempo, nem sei quantas centenas de anos, mesmo que os trouxas não saibam disso, também por isso é importante que você vá.”
Ele suspirou e passou a mão pelos cabelos de novo, nas duas direções causando uma bagunça completa.
“Argh. Eu não posso sair de casa só para jantar com Ginny e você e Ron??”
Ele indagou, implorando. Ela suspirou dessa vez.
“Bem, podia, mas essa noite eu tenho plantão e Ginny está ocupada. Amanhã tem a festa, e eu não estou disposta a adiar isso por mais de dois dias. Portanto hoje eu vou mandar senhor Rony te arrastar para algum bar e amanhã nós vamos sair, sim, senhor.”
Harry riu.
“Você sabe que essa conversa é a mais estranha que já tivemos, certo? Você devia estar me aconselhando a me acalmar e ficar em casa e tomar conta da minha mulher.”
Hermione deu de ombros.
“Às vezes nós amigos temos tarefas ingratas. Ademais, isso não significa que nós não vamos sair depois. Vamos manter o senhor bem ocupado quando não estiver trabalhando pra impedir essa cabeça oca de pensar besteira.”
Ela respondeu simplesmente.
Ele riu. Então respirou fundo e balançou a cabeça.
“Ah Harry, vai ser divertido. Beber alguma coisa, conversar, comer boa comida, dançar...”
“Dançar?!!”
Hermione rolou os olhos para o tom de pânico na voz dele.
Harry fez um muxoxo e estalou a língua.
“Não acredito que eu vou dizer isso. Mas tudo bem. Você venceu. Eu vou a essa maldita festa.”
Hermione sorriu e bateu palmas em contentamento.
g
“Sabe, você está com um mau humor notável.”
“... Me desculpe. Eu normalmente não sou assim com você.”
“Está tudo bem, dragão. Venha cá.”
Draco sorriu e se aproximou da sua mãe, sentando-se com ela, ela tomou-lhe as mãos e as acariciou, deslizando depois as pontas dos dedos suavemente pelas suas têmporas. O executivo fechou os olhos, como sempre, o toque frio e suave, como cetim, o fez relaxar. Sua mãe sabia como lidar com ele. Ele tornou a abrir os olhos e ela sorriu leve, um sorriso caloroso apesar de aristocrático.
“Tem alguma coisa diferente com você.”
Ela notou, observando-o como se esperasse que a resposta estivesse escrita em algum lugar dos olhos cinzentos.
“E o que seria isso, minha bela mãe?”
Ele respondeu o mesmo sorriso. Mais divertido que o dela. Não, não se preocupava que ela soubesse de nada. Ele não tinha nada a temer, nem ninguém a dever, se ela soubesse, ela provavelmente pensaria que ele tivesse enlouquecido no começo, depois acabaria achando graça. Mas preocupação em si ele não tinha.
Narcisa de ombros graciosamente, como só ela poderia fazer e tornou a pegar sua xícara de chá, bebericando outra vez, delicada.
“Eu não sei, meu filho. Mas há algo de diferente com você. Eu não sei bem o que é. Você parece menos angustiado do que nos últimos meses.”
Ele ponderou um pouco, bebendo seu próprio chá e depois descansando a cabeça no sofá.
“Os negócios que estavam em transação finalmente terminaram. E a despeito da fúria de meu pai sobre a iminente festa bruxa-trouxa, o resto terminou muito bem.”
Narcisa balançou a cabeça, com um leve descaso as palavras dele, como se dissesse que eram irrelevantes.
“Seu pai não está tão preocupado com isso quanto parece, é só o orgulho falando, ademais, todas as relações quem fará será você, e ele não precisará falar com os trouxas. E se não me engano, você tomou uma providência quanto a isso, não tomou?”
Draco assentiu, engolindo a bebida e colocando a xícara na bandeja.
“Sim, sim. Salões separados, para bruxos e trouxas, com toda a discrição e medidas de segurança necessárias. Assim os bruxos que quiserem poderão transitar de um para o outro. Foi a forma mais diplomática que arranjei.”
Deu de ombros. Narcisa sorriu.
“E depois, essa sua falta de angústia não tem nada a ver com negócios ou a festa. Eu tenho certeza que não.” E diante da face inexpressiva do filho ela pareceu desistir dessa empreitada para se focar em outra. “Mas quanto ao seu mau humor de hoje, pode me dizer o motivo?”
Draco apertou os lábios e desviou os olhos para o jardim lá fora. Ele não sabia o que dizer sobre isso. Seu pai o chamaria de covarde e o mandaria esquecer o passado. Ele não tinha certeza da reação de sua mãe.
“Eu apreciaria muito se você não comentasse isso com meu pai.”
Ele falou, com os lábios torcidos. Esperou que Narcisa assentisse então ele continuou.
“Meus problemas de sono...” ele arqueou a sobrancelha significativamente e o olhar de sua mãe deu a entender que ela sabia o que ele estava dizendo. “... passaram por um tempo. Mas agora eles estão de volta. Como fiquei algumas semanas sem eles pensei que não voltariam mais, que eu tinha me livrado disso. Aparentemente eu estava enganado. Sinto muito se isso me fez um pouco rabugento hoje.”
Narcisa pareceu refletir um pouco sobre o que ele disse. Então ela própria pousou a xícara no pires e colocou na bandeja, ela se levantou e foi até a porta de vidro, admirando o jardim como ele. O jardim que apenas alguns anos atrás parecia cenário de um livro de terror. Ela exalou longamente, cruzando os braços, apoiando-os delicadamente. Depois voltou o olhar para o filho que levantara e estava do lado dela.
“Eu não culpo você. Às vezes até eu tenho dificuldades em dormir lembrando de tudo que nós vimos. Eu acredito que você mais do que a seu pai e eu, tenha o direito de se sentir assim. Às vezes ... “ ela estremeceu “eu ainda sonho com seus gritos.”
Foi a vez do loiro exalar devagar, ela pousou um mão em seu braço, então ele o soltou e passou-o pelas costas dela, envolvendo-a delicadamente.
“Está tudo bem agora.”
Ela assentiu quietamente então pousou a mão no peito do filho, falando com arrependimento.
“Eu só queria que pudéssemos fazer alguma coisa quanto a essas marcas...” ela reclamou, num tom insatisfeito. “... De todas aquelas coisas que aquele menino Potter fez...”
“Ele não sabia o que estava fazendo.” Foi a resposta automática de que rapidamente se arrependeu. Draco viu sua mãe enrijecer ligeiramente e eles se soltaram gentilmente. Ela franziu as sobrancelhas, quase nada, só ele teria percebido.
“Eu suponho que sim. Mas isso não me faz perdoá-lo... Ele salvou sua vida, eu sei, depois, mas... “ ela balançou a cabeça levemente. “são só coisas sem sentido que eu queria poder mudar e não posso.”
O sonserino deu de ombros e voltou com sua mãe até os sofás, onde se sentou com ela.
“Algumas coisas não podem ser mudadas.” Ele se inclinou e beijou a testa dela, brevemente. “eu devo ir agora. Fique bem, mãe.”
“Você também, meu querido.” Ela não se atreveu a sugerir outra vez que ele conversasse com alguém. Só quando mencionara isso a Lucius já fora um desastre, ela não precisava que Draco soubesse que tinha pensado nisso.
Ela inclinou a cabeça de lado levemente, quando ele saiu. Às vezes ela daria tudo para entrar na cabeça de seu filho. Tinha a impressão de que era um lugar muito escuro e confuso e ela desejou que tivesse o poder de ajudá-lo, mesmo sabendo que não podia. Preocupações a parte, ela tornou a pensar, Draco parecia aliviado de alguma forma, como se alguma profunda angústia o tivesse deixado. Mesmo sem saber o que era, ela se sentiu grata. O filho já tinha muito que enfrentar, e Lucius não fazia as coisas nem um pouco mais fáceis para ele. Ela só esperava que tudo fosse bem na cerimônia de amanhã. Ela própria não estava com ânimo de festa, mas cumpriria seu dever com primor, como sempre. Seria a esposa devotada que apesar de tudo e de todos, ainda amava o homem perturbador que era seu marido.
Mais tarde, Draco se perguntou por que agira daquela forma, dando uma resposta pronta e automática para a mãe. Passando a mão no rosto ele tentou se convencer de que estava apenas cansado. Porém o mínimo pensamento sobre ele e as lembranças o inundaram de novo. Ele exalou em prazer e desejo. Apesar de tudo que fizera, achando que ia se livrar facilmente, lhe parecia que antes sua vontade aumentara, e vinha evitando encontrar o quatro-olhos desde então. Tudo que ele não precisava com tanto em sua cabeça, era de uma recaída.
“Você já teve o que queria.”
Grunhiu para seu próprio corpo, mandando que ficasse quieto.
A despeito disso, quando de volta para o trabalho, ele não pôde evitar ligar para uma certa agência. E quando a jovem morena de olhos verdes e cabelos curtos chegou, enquanto ele beijava sua orelha e descia as mãos pelos ombros de pele dourada, baixando a alça do vestido, ele repetiu para si mesmo que aquilo era apenas para que relaxasse. Nada mais.
Sua obsessão estava curada.
Seus sonhos mais uma vez insistiram em discordar com ele.
g
Notas:
Erm... Bem: Não sei se há muitas notas nesse capítulo. Se alguém não entender algo pergunte e eu esclarecerei. Apenas uma coisa, para quem não sabe o que é um maybach, uma amostra:
o modelo que escolhemos para o Malfoy com a ajuda inestimável da minha linda Lisa, foi o Maybach 62 S 2011 , aí está ele com todas as cores e tudo o mais que eu pensei ser mais adequado para nosso Draco ;D
Respostas aos últimos comentários no blog:
Lisa: ahahaha
a culpa é minha mas você sabe que é só depois de ver seus sorrisos de aprovação que eu gosto de postar xD
Vou começar a te obrigar a comentar no word *rindo*
Ahhhh, eu compreendo xD
vou tentar deixar sempre fluido então, já que a agrada -q
Não matarei, nem torturarei,
prometo.
...
só um pouquinho, vai?
Hans: HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAA
Adoro referências clássicas - what!
Nada melhor do que um ex-hétero em negação xD hahahahahaha
adoro homens em negação.
Monica Dias : yah, yah
o dia seguinte.
xD
Nesse cap você já pôde ver algumas das desculpas dele ahsuhsauahsuhas
Convenceu?
Nem a mim.
Também adoro cenas de ciúme, nada melhor do que um homem em negação E enciumado. Pode apostar que virão muitas ainda assim, principalmente considerando-se a teimosia dos dois testas rachadas aqui presentes.
Ahh não há problema xD
eu só achei que você não tinha lido mais, fico contente em saber que sim!
Que legal que você comprou o livro, leia sim, você vai gostar. Eu fiquei apaixonada por ele!
ahahahaha também adoros livros extensos. Quanto mais melhor!
beijos, querida!
Querida, já diziam há muito tempo uma verdade: eu sei vender. FATO! A Maybach deeveria me contratar hum* Nosso segundo carro também é lindo, hein? ;D Adorei ter o prazer de fazer isso... agora dá licença que eu ainda não li.
ResponderExcluirAgora que eu li... Dança?? Tenho medo O_O
ResponderExcluirEu sabia! Eu sabia que bem longe de estar "curado", Draco ainda iria se deparar com essa vontade aumentando dentro dele depois do que acontecera. Ah sim, ainda mais agora que já tinha sentido uma vez. Quero ver seu jeito controlado, mal-humorado enfrentando o Harry angustiado e quase bobo daquela festa. Pobre Rony, n sabe o q se passa com o melhor amigo. Se soubesse, que cena faria, não? Isso me traz lembranças daquela cozinha... ele é engraçado. Veremos...
Wow! Não demorou mesmo, heim?? rsrs
ResponderExcluirSabe, eu até gosto da Ginny nos livros, mas não consigo gostar dela em nenhuma fic! Para mim o Harry é do Draco e o Draco é do Harry. Inclusive a primeira vez que li As Relíquias da Morte eu pensei que estivesse lendo alguma fic na cena da Sala Precisa... Eu pensei: "Ei! Essa cena não meio Drarry O.o?", mas, de novo, acho que fantasiei muito...
Mas acho importante a presença dela, principalmente em situações que podem levar o loirinho a ter vários pensamentos homicidas para com a coitada da taquara rachada ruiva! (hahahaha ri sozinha escrevendo isso!! Não que de fato seja engraçado ¬¬')
Ha-ham... Anyway, quero ver essa festa ^^!!!
Espero que o Draquinho tenha alguns pensamentos homicidas para com a pobre ruivinha =D.
Quero dizer, acho que nada muito, humm, significativo (se é que você me entende) vai acontecer, mas ALGUMA coisa TEM QUE acontecer!! Certo ò.ó???? *Sem pressão, ok?*
E devo dizer, benditos sonhos que os levam a pensar! Dois testas rachadas de fato!
Pobre Draquinho se enganando com uma inocente (vaca sortuda) moreninha qualquer de olhos verdes... tsc, tsc...
De qualquer forma, aguardo essa bendita festa, digo, capítulo! E espero que não demore ¬¬' *de novo, sem pressão*...rsrs
Beijos e até o próximo ^^!!!
Primeira OBS:
ResponderExcluirAHAM! Sempre a culpa é do trabalho! E quando ele conseguir matar todos os comensais da morte aposentados do mundo, que desculpa que ele vai usar? “São esses sapatos eles...” Uhauahuahauhauhauha Harry meu filho, eu mal humor é falta de um Malfoy na sua bunda rechonchuda u.u vá resolver isso rápido!
OBS 2: Sabe que beber deixa as pessoas sinceras demais, né? Rony vai ouvir coisas que ele NÃO QUER ouvir a respeito da festa. E eu ainda acho que no fim quem vai fazer festa é o Malfoy... ou quem vai aproveitar ela, sei La kkkkkkkkkkkkkkkk
OBS 3 : Enquanto o Harry ta se corroendo de remorso Draco ta sambando de alegria, eu quero ver se ele vai continuar assim quando chegar a tal da abstinência u.u “eu já consegui o que queria” – aham.
Mais uma referência clássica já que você ama isso, esposa:
“Após muitos anos, cada um casado com sua esposa, eles se reencontram. Estão em frente à Montanha ao lado do caminhão de um deles quando o Outro grita com ele.
- Eu não vou agüentar mais esse ritmo! Eu não agüento trepar uma vez a cada 2 anos!
E lá vai o dono do caminhão chorando feito um bebezão, alegando que:
- Você estragou minha vida! Eu traio minha mulher, não sou ninguém e a culpa é sua!”
(Mais uma cena de Brokeback Mountain para inspirar seus posts u.u você poderia fazer uma festa country numa fazendinha e todo mundo vestido de vaqueiros trouxas, hum, ia ser excitante –WTF)